
“Nos próximos dois anos, entendo que é fundamental o PSD cumprir dois objetivos. Um é inverter o curso dos acontecimentos nas autárquicas e começar a ganhar, para reforçar a implantação do partido nas Juntas de freguesia, nas Assembleias Municipais, nas câmaras municiapis. É aí que o partido existe mesmo no terreno!”, afirmou Rui Rio, apontando para a importância das próprias autárquicas.
“O segundo é abrir o PSD à sociedade. O partido tem de se abrir à sociedade. Isso significa chamar os outros cá para dentro. E muitas vezes há resistência na estrutura partidária para que isso não aconteça. Se abrirmos a porta e os portugueses entrarem só podem acontecer coisas boas ao partido. Não tem havido capacidade para chamar a sociedade civil cá para dentro. Se o fizermos e se pusermos cá a sociedade dentro vamos ganhar as eleições”, prosseguiu, reiterando a importância de reformar o partido e o aproximar da sociedade civil.
O candidato reforçou ainda esta sua posição, adiantando que “está na nossa mão conseguirmos efetivamente uma grande implantação do PSD e, depois, cumprir o objetivo que o PSD tem de ter, que é conquistar o governo”.
Para o fazer, Rui Rio reforça que “é absolutamente fundamental que a liderança partidária tenha coragem para fazer as coisas. Para fazer as ruturas importantes no PSD e depois no país. E para ter essa coragem tenho que ter uma característica que é o desprendimento e a disponibilidade pessoal para servir o PSD e o país, e não a ambição pessoal. Porque se é a minha ambição pessoal, se isto é a minha carreira, se me agarro a isto a toda a força, se é vital para mim, aí não há coragem. Há cautelismo e não há capacidade para mudar”.
“Aquilo que me motiva para estar neste lugar e para me candidatar outra vez é a vontade de servir Portugal e o PSD. Melhorar Portugal é possível!”, finalizou.